quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Temple

Biblioteca de Maria Helena Vieira


“Na biblioteca o autor é obrigado a despertar daquele sonho de comunhão íntima provocado pela leitura. Ele é forçado a reconhece a materialidade do mundo na sucessão interminável das lombadas, no som das páginas virando sobre as mesas, no atrito das capas que se espremem nas prateleiras, e nesse cheiro rançoso que impregna qualquer ambiente em que há livros em grande número.” (pág. 10).

“Mas a biblioteca – especialmente uma tão vasta – não é um mero repositório de curiosidades. É um mundo a um só tempo completo e incompletável, cheio de segredos. Ela está submetida a um regime de mudanças e ciclos que contrastam com a permanência insinuada por suas longas fileiras ordenadas de livros. Arrastados pelo desejo dos leitores, os livros vão entrando e saindo das bibliotecas, num movimento semelhante aos das marés. [...] A biblioteca é como um corpo , e as páginas dos livros são os órgãos espremidos uns contra os outros” (pág. 11-12).

“A Biblioteca de Babel, Jorge Luis Borges imagina o universo como se ele fosse uma biblioteca, ou ainda, imagina uma biblioteca que fosse todo o universo. Trata-se, no entanto, de uma biblioteca curiosamente uniforme, um ideal platônico, composta, segundo o narrador, de um número indefinido e talvez infinito de galerias hexagonais. Quatro paredes contêm estantes – cinco em cada uma delas. As outras duas abrem-se para cômodos adjacentes exatamente idênticos. A passagem de uma galeria a outra é atravessada por umas escadarias em espiral que mergulha num abismo sem fim e se eleva a distâncias remotas. Nas paredes, há espelhos que, segundo o narrador, anunciam e representam a extensão infinita da biblioteca. (pág. 24).”

Internet – a busca é tão casual, associativa e cheia de surpresas como sempre foi. (pág. 27)

Temple
“Como uma seta que aponta uma direção com uma inscrição, o livro pode apenas indicar o caminho, mas não pode dizer quais são as próximas curvas, resolver dúvidas nem responder a questões.” (pág. 93).



BATTLES, Mateus. A Conturbada História das Bibliotecas. São Paulo: Ed. Planeta, 2003.

Leitura que a Vivian Albani me passou...

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Cena do Clube da Luta

TYLER

(...). Understood? The people you're after are everyone you depend on.
We do your laundry, cook your food and serve you dinner. We guard you while you sleep. We drive your ambulances. Do not fuck with us.


FIGHT CLUB by Jim Uhls based on a novel by Chuck Palahnuik
In: http://www.hundland.com/scripts/Fight-Club_third.htm

PROCURA-SE PARCEIRO DE FRESCOBOL

"(...) no squash a intenção é matar o ponto derrotando o adversário, onde até um olho vazado faz parte, no frescobol a intenção é fazer a bola permanecer voando – nenhum dos jogadores quer a vitória sobre o outro – a dupla quer o prazer de continuar o agradável jogo. É disso que precisamos: mais jogadores de frescobol e menos jogadores de squash (...)."

Por Roberto V. Janczura em 7/8/2007 In http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=445JDB008

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Alberto Giacometti


Imagens do livro de Ernst Scheidegger "Huellas de una amistad Alberto Giacometti"
Editorial Maehght París-Barcelona