terça-feira, 18 de agosto de 2015

Alfredo Herkenhoff: A Globo fez o monstro. E agora decidiu conter. Mas a revista Veja e os Monstros criados pela Globo agora acham que são Monstros Independentes.

A Globo fez o monstro. E agora decidiu conter. Mas a revista Veja e os Monstros criados pela Globo agora acham que são Monstros Independentes.
São pulgas, Estou me divertindo com os vídeos da turma do domingo 16 nas ruas. E rindo com o ridículo de senadores que até ontem eu compreendia como do bem, ou do lado que compreende que só a Educação nos Salva. Mas! Cacilda, que decepção com Cristovam falando do dia 16. As aparências enganam. Um bobalhão disfarçado de educador.
Bela reportagem sobre a turma por ter sido escaneada pela Folha de Sampa durante o desfile jota hawilliano pela Avenida Paulista no domingo 16.
Só nove por cento dos brasileiros não acham a Dilma horrorosa, pensam eles lendo e vendo os veículos desses herdeiros no poder midiático tradicional acima dos partidecos naquele rodízio brasiliense da roubalheira na incumbência democrática dos cargos públicos de poder...
Ah, mas no meio do caminho tinha a política da inclusão social...
Pensam eles abobalhados: mas só nove por cento não estão aqui com a gente na Av Paulista segundo as pesquisas, mas a Folha, já no esquema da contenção da Globo e do Trabuco-Levy-Bancos-Empreiteiras-Dilma=Lula-Renan e The New York Times, sim, a Folha da Velha Barão de Limeira com esses todos fez o acordo> E estou também nesse acordo...
Sobre a multidão que fez a passeata do domingo 16 na Paulista tudo o que se sabe é que sempre se soube, mas só agora ganha letras e ganha imagens,voz... Agora se sabe quem são esses manifestantes graças ao acordo...
A Folha fez o que ela e a Globo não fizeram nas patrióticas reportagens sobre as megas marchas insensatas de abril e março, quando não entrevistaram quem tinha ido pedir impeachment e tinha acreditado cegamente nelas. Agora não, agora a Folha mostrou a loucura da rua burra...
A Globo, a Folha e a Dilma e a malandragem política de Renan, Janot e The New York Times acertaram. Agora é a verdade: A Folha estatisticou e vai estatisticar tudo daqui pra frente. E mostrou na segunda-feira pós domingo 16... Mostrou o que? Quem foi...
Mostrou que quase oitenta por cento das poucas centenas de milhares que no total foram às ruas em duzentas cidades no domingo 16 votaram em Aécio.
Esses manifestantes então sonharam em convencer quem? Convencer os que lá foram porque já tinham votado em Aécio? Ou foram às ruas convencer a maioria que votou em Dilma como eu e que não se arrependeu como eu não me arrependi? E não fui lá e não gostei do que vi e ouvi...
Essa classe média privilegiadinha foi fazer passeio dominical com camisa amarela de enclausurados pelo FBI, mas eles foram marchar já sem o apoio total da Folha e da Globo, foram lá quiçá ainda confiantes na força de uma cambaleante Veja...
Será que eles estão pensando que a Veja e eles, manifestantes na Paulista 16, ainda são os Monstros da Indignação?
E sonham com maluquices, derrubar, mediante uso de caras camisas amarelas, a Era Lula e Dilma?
Usaram caras camisas amarelas emblemáticas de encarcerados como um ex-governador do Estado de São Paulo na Suíça e de um ainda amigo-acionista da Rede Globo nos States...
E será que ainda acreditam que vão conseguir alguma coisa com camisa amarela da grife Nike fruto de contrato com pré foragidos que nem mais embarcam pro exterior porque podem ir e podem não poder mais voltar pro Brasil?
Mas qual a novidade?
Já especulo: a novidade é a Folha, são as Org Globo, o The New York Times, a Igreja Católica do papa Francisco, a Dilma Búlgara, o Lula Nine Fingers, Eu, Alfredo, o Janot, o Supremo, o Renan e claro com ele o Senado, os amigos ali de Geraldo Alckmin, sim, Aécio e Eduardo Cunha se lascaram, e agora todos nós estamos ficando contra os monstrinhos que criamos e que se acham monstrões no ridículo da última exibição que foi o domingo 16...
Sim, todos nós, nessas contradições nossas estamos aqui nesses dias, mas estamos pelo melhor do Brasil nesse momento, ou pelo menos pior do Brasil nesse momento, sim, nós estamos diante de três fenômenos sociais, políticos e culturais, estamos diante de três desafios pontuais numa crise que poderia talvez se tornar institucional com sangue, mas são pequenas três forças sociais ou políticas, diante de três lepras, sim, lepras políticas, lepras que sonham com uma crise institucional ou com golpe de estado, mas que agora com o acordão se veem elas três diante não mais de uma crise institucional porque não mais haverá, porque os mentores dela desistiram dela pelo perigo e pelos prejuízos, mas diante de um impasse: quem vai ficar do meu lado?
Sim, restam sim esses cacos dessa granada, essas três pequenas lepras, ou forças ou fenômenos residuais que diante da verdade cruel da política não costumam dar em nada, mas incomodam... E vamos là, restam essas três forças morais ou residuais, das quais duas são zero perigo.
Só uma delas é ligeiramente dangerosa.
Qual é?
Calma.
As duas resultantes sociais não perigosas, engendradas pela maluquice que se recompôs, são a classe média de roupa amarela, a que bate panela de barriga cheia e fala merda na rua, e aquela classe política do aloprado em Brasília com o seu baixo clero torcendo por ele sem ver o óbvio, mas que logo mais vai ver que ele está sendo enquadrado, vai ver que o líder está prestes a ser algemado e enjaulado.
E a terceira força perigosa que talvez não seja uma pulga?
Não respondo por discípulos de Berlusconi, desculpa, discípulos de della Pietra...
Paraná é assunto muito sério pra ser tratado por Alfredo. Isso é coisa pra Janot, Globo, Folha, Trabuco, Levy, Supremo, The New York Times, Senado Federal, tucanos e petistas, ou petralhas...
Sou apenas um elo nessas reflexões... Precisamos da democracia até o último dia de nossas vidas.
E mal estamos começando.
Estamos começando mal.
Leia o editorial sobre o Brasil, lance do The New York Times que traduzi horas atrás e que está rolando agora na edição impressa em Manhattan do jornal desta edição de terça, 18 de agosto....

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