quarta-feira, 19 de agosto de 2015
terça-feira, 18 de agosto de 2015
Alfredo Herkenhoff: A Globo fez o monstro. E agora decidiu conter. Mas a revista Veja e os Monstros criados pela Globo agora acham que são Monstros Independentes.
A Globo fez o monstro. E agora decidiu conter. Mas a revista Veja e os Monstros criados pela Globo agora acham que são Monstros Independentes.
São pulgas, Estou me divertindo com os vídeos da turma do domingo 16 nas ruas. E rindo com o ridículo de senadores que até ontem eu compreendia como do bem, ou do lado que compreende que só a Educação nos Salva. Mas! Cacilda, que decepção com Cristovam falando do dia 16. As aparências enganam. Um bobalhão disfarçado de educador.
Bela reportagem sobre a turma por ter sido escaneada pela Folha de Sampa durante o desfile jota hawilliano pela Avenida Paulista no domingo 16.
Só nove por cento dos brasileiros não acham a Dilma horrorosa, pensam eles lendo e vendo os veículos desses herdeiros no poder midiático tradicional acima dos partidecos naquele rodízio brasiliense da roubalheira na incumbência democrática dos cargos públicos de poder...
Ah, mas no meio do caminho tinha a política da inclusão social...
Pensam eles abobalhados: mas só nove por cento não estão aqui com a gente na Av Paulista segundo as pesquisas, mas a Folha, já no esquema da contenção da Globo e do Trabuco-Levy-Bancos-Empreiteiras-Dilma=Lula-Renan e The New York Times, sim, a Folha da Velha Barão de Limeira com esses todos fez o acordo> E estou também nesse acordo...
Sobre a multidão que fez a passeata do domingo 16 na Paulista tudo o que se sabe é que sempre se soube, mas só agora ganha letras e ganha imagens,voz... Agora se sabe quem são esses manifestantes graças ao acordo...
A Folha fez o que ela e a Globo não fizeram nas patrióticas reportagens sobre as megas marchas insensatas de abril e março, quando não entrevistaram quem tinha ido pedir impeachment e tinha acreditado cegamente nelas. Agora não, agora a Folha mostrou a loucura da rua burra...
A Globo, a Folha e a Dilma e a malandragem política de Renan, Janot e The New York Times acertaram. Agora é a verdade: A Folha estatisticou e vai estatisticar tudo daqui pra frente. E mostrou na segunda-feira pós domingo 16... Mostrou o que? Quem foi...
Mostrou que quase oitenta por cento das poucas centenas de milhares que no total foram às ruas em duzentas cidades no domingo 16 votaram em Aécio.
Esses manifestantes então sonharam em convencer quem? Convencer os que lá foram porque já tinham votado em Aécio? Ou foram às ruas convencer a maioria que votou em Dilma como eu e que não se arrependeu como eu não me arrependi? E não fui lá e não gostei do que vi e ouvi...
Essa classe média privilegiadinha foi fazer passeio dominical com camisa amarela de enclausurados pelo FBI, mas eles foram marchar já sem o apoio total da Folha e da Globo, foram lá quiçá ainda confiantes na força de uma cambaleante Veja...
Será que eles estão pensando que a Veja e eles, manifestantes na Paulista 16, ainda são os Monstros da Indignação?
E sonham com maluquices, derrubar, mediante uso de caras camisas amarelas, a Era Lula e Dilma?
Usaram caras camisas amarelas emblemáticas de encarcerados como um ex-governador do Estado de São Paulo na Suíça e de um ainda amigo-acionista da Rede Globo nos States...
E será que ainda acreditam que vão conseguir alguma coisa com camisa amarela da grife Nike fruto de contrato com pré foragidos que nem mais embarcam pro exterior porque podem ir e podem não poder mais voltar pro Brasil?
Mas qual a novidade?
Já especulo: a novidade é a Folha, são as Org Globo, o The New York Times, a Igreja Católica do papa Francisco, a Dilma Búlgara, o Lula Nine Fingers, Eu, Alfredo, o Janot, o Supremo, o Renan e claro com ele o Senado, os amigos ali de Geraldo Alckmin, sim, Aécio e Eduardo Cunha se lascaram, e agora todos nós estamos ficando contra os monstrinhos que criamos e que se acham monstrões no ridículo da última exibição que foi o domingo 16...
Sim, todos nós, nessas contradições nossas estamos aqui nesses dias, mas estamos pelo melhor do Brasil nesse momento, ou pelo menos pior do Brasil nesse momento, sim, nós estamos diante de três fenômenos sociais, políticos e culturais, estamos diante de três desafios pontuais numa crise que poderia talvez se tornar institucional com sangue, mas são pequenas três forças sociais ou políticas, diante de três lepras, sim, lepras políticas, lepras que sonham com uma crise institucional ou com golpe de estado, mas que agora com o acordão se veem elas três diante não mais de uma crise institucional porque não mais haverá, porque os mentores dela desistiram dela pelo perigo e pelos prejuízos, mas diante de um impasse: quem vai ficar do meu lado?
Sim, restam sim esses cacos dessa granada, essas três pequenas lepras, ou forças ou fenômenos residuais que diante da verdade cruel da política não costumam dar em nada, mas incomodam... E vamos là, restam essas três forças morais ou residuais, das quais duas são zero perigo.
Só uma delas é ligeiramente dangerosa.
Qual é?
Calma.
As duas resultantes sociais não perigosas, engendradas pela maluquice que se recompôs, são a classe média de roupa amarela, a que bate panela de barriga cheia e fala merda na rua, e aquela classe política do aloprado em Brasília com o seu baixo clero torcendo por ele sem ver o óbvio, mas que logo mais vai ver que ele está sendo enquadrado, vai ver que o líder está prestes a ser algemado e enjaulado.
E a terceira força perigosa que talvez não seja uma pulga?
Não respondo por discípulos de Berlusconi, desculpa, discípulos de della Pietra...
Paraná é assunto muito sério pra ser tratado por Alfredo. Isso é coisa pra Janot, Globo, Folha, Trabuco, Levy, Supremo, The New York Times, Senado Federal, tucanos e petistas, ou petralhas...
Sou apenas um elo nessas reflexões... Precisamos da democracia até o último dia de nossas vidas.
E mal estamos começando.
Estamos começando mal.
Leia o editorial sobre o Brasil, lance do The New York Times que traduzi horas atrás e que está rolando agora na edição impressa em Manhattan do jornal desta edição de terça, 18 de agosto....
"A idade de ouro da classe média" via Cleuber da Silva Junior
"A idade de ouro.
O chamado milagre econômico brasileiro permite a difusão, à escala do país, do fato da classe média. [...] Essa explosão das classes médias acompanha, neste meio século, a explosão demográfica, a explosão urbana e a explosão do consumo e do crédito. [...]
Vale realçar que no Brasil do milagre, e até durante boa parte da década de 1980, a classe média se expande e se desenvolve sem que houvesse verdadeira competição dentro dela quanto ao uso dos recursos que o mercado ou o Estado lhe ofereciam para a melhoria do seu poder aquisitivo e do seu bem-estar material. Todos iam subindo juntos, embora para andares diferentes. Mas todos das classes médias estavam cônscios de sua ascensão social e esperançosos de conseguir ainda mais. Daí sua relativa coesão e o sentimento de se haver tornado um poderoso estamento. A competição foi, na realidade, com os pobres, cujo acesso aos bens e serviços se torna cada vez mais difícil, à medida que estes [os pobres] se multiplicam. Vale a pena lembrar as facilidades [p. 109/110] para a aquisição da casa própria, mediante programas governamentais com que foram privilegiados, enquanto os brasileiros mais pobres apenas foram incompletamente atendidos nos últimos anos do regime autoritário. A classe média é a grande beneficiária do crescimento econômico, do modelo político [ditadura] e dos projetos urbanos adotados.
Tal classe média, ao mesmo tempo que se diversifica profissionalmente, aumenta seu poder aquisitivo e melhora qualitativamente, por meio das oportunidades de educação que lhe são abertas, tudo levando à ampliação do seu bem-estar (o que hoje se chama de qualidade de vida), conduzindo-a a acreditar que a preservação das vantagens e perspectivas estivesse assegurada. [...] Tudo o que alimenta a classe média dá-lhe, também, um sentimento de inclusão no sistema político e econômico, e um sentimento de segurança, estimulado pelas constantes medidas do poder em seu favor. Tratava-se, na realidade, de uma moeda de troca, já que a classe média constituía uma base de apoio às ações do governo.
Forma-se, dessa maneira, uma classe média sequiosa de bens materiais, a começar pela propriedade, e mais apegada ao consumo que à cidadania, sócia despreocupada do crescimento e do poder com os quais se confundia. Daí a tolerância, senão a cumplicidade, com o regime autoritário. O modelo econômico importava mais do que o modelo cívico. Eram essas, aliás, condições objetivas necessárias a um crescimento econômico sem democracia. Quando o regime militar esgota seu ciclo, a democracia se instala incompletamente na década de 1980, guardando todos esses vícios de origem e sustentando um regime representativo falsificado [...] (p. 110)
Vale realçar que no Brasil do milagre, e até durante boa parte da década de 1980, a classe média se expande e se desenvolve sem que houvesse verdadeira competição dentro dela quanto ao uso dos recursos que o mercado ou o Estado lhe ofereciam para a melhoria do seu poder aquisitivo e do seu bem-estar material. Todos iam subindo juntos, embora para andares diferentes. Mas todos das classes médias estavam cônscios de sua ascensão social e esperançosos de conseguir ainda mais. Daí sua relativa coesão e o sentimento de se haver tornado um poderoso estamento. A competição foi, na realidade, com os pobres, cujo acesso aos bens e serviços se torna cada vez mais difícil, à medida que estes [os pobres] se multiplicam. Vale a pena lembrar as facilidades [p. 109/110] para a aquisição da casa própria, mediante programas governamentais com que foram privilegiados, enquanto os brasileiros mais pobres apenas foram incompletamente atendidos nos últimos anos do regime autoritário. A classe média é a grande beneficiária do crescimento econômico, do modelo político [ditadura] e dos projetos urbanos adotados.
Tal classe média, ao mesmo tempo que se diversifica profissionalmente, aumenta seu poder aquisitivo e melhora qualitativamente, por meio das oportunidades de educação que lhe são abertas, tudo levando à ampliação do seu bem-estar (o que hoje se chama de qualidade de vida), conduzindo-a a acreditar que a preservação das vantagens e perspectivas estivesse assegurada. [...] Tudo o que alimenta a classe média dá-lhe, também, um sentimento de inclusão no sistema político e econômico, e um sentimento de segurança, estimulado pelas constantes medidas do poder em seu favor. Tratava-se, na realidade, de uma moeda de troca, já que a classe média constituía uma base de apoio às ações do governo.
Forma-se, dessa maneira, uma classe média sequiosa de bens materiais, a começar pela propriedade, e mais apegada ao consumo que à cidadania, sócia despreocupada do crescimento e do poder com os quais se confundia. Daí a tolerância, senão a cumplicidade, com o regime autoritário. O modelo econômico importava mais do que o modelo cívico. Eram essas, aliás, condições objetivas necessárias a um crescimento econômico sem democracia. Quando o regime militar esgota seu ciclo, a democracia se instala incompletamente na década de 1980, guardando todos esses vícios de origem e sustentando um regime representativo falsificado [...] (p. 110)
A escassez chega às classes médias.
Tal situação tende a mudar quando a classe média começa a conhecer a experiência da escassez, o que poderá levá-la a uma reinterpretação de sua situação. Nos anos recentes, primeiro de forma lenta ou esporádica e já agora de modo mais sistemático e continuado, a classe média conhece dificuldades que lhe apontam para uma situação existencial bem diferente daquela que conhecera havia poucos anos. Tais dificuldades chegam em um tropel: a educação dos filhos, o cuidado com a saúde, a aquisição ou o aluguel da moradia, a possibilidade de pagar pelo lazer, a falta de garantia no emprego, a deterioração dos salários, a poupança negativa e o crescente endividamento estão levando ao desconforto quanto ao presente e à insegurança quanto ao futuro, tanto o futuro remoto quanto o imediato. [...] A tudo isso se acrescentam, dentro do próprio lar, a apreensão dos filhos em relação ao futuro profissional e as manifestações cotidianas desse desassossego.
Já que não mais encontram os remédios que lhes eram oferecidos pelo mercado ou pelo Estado como solução aos seus problemas individuais emergentes, as classes médias ganham a percepção de que já não mandam, ou de que já não mais participam da partilha do poder. Acostumadas a atribuir aos políticos a solução dos seus problemas, proclamam, agora, seu descontentamento, distanciando-se deles. Elas já não se vêem espelhadas nos partidos e por isso se instalam num desencanto mais abrangente quanto à política propriamente dita. Isso é justificado, em parte, pela visão de consumidor desabusado que alimentou durante décadas, agravada com a fragmentação pela mídia, sobretudo televisiva, da informação e da interpretação do processo social. A certeza de não mais influir politicamente é fortalecida nas classes médias, levando-as, não raro, a reagir negativamente, isto é, a desejar menos política e menos participação, quando a reação correta poderia e deveria ser exatamente a oposta. (p. 111)"
Tal situação tende a mudar quando a classe média começa a conhecer a experiência da escassez, o que poderá levá-la a uma reinterpretação de sua situação. Nos anos recentes, primeiro de forma lenta ou esporádica e já agora de modo mais sistemático e continuado, a classe média conhece dificuldades que lhe apontam para uma situação existencial bem diferente daquela que conhecera havia poucos anos. Tais dificuldades chegam em um tropel: a educação dos filhos, o cuidado com a saúde, a aquisição ou o aluguel da moradia, a possibilidade de pagar pelo lazer, a falta de garantia no emprego, a deterioração dos salários, a poupança negativa e o crescente endividamento estão levando ao desconforto quanto ao presente e à insegurança quanto ao futuro, tanto o futuro remoto quanto o imediato. [...] A tudo isso se acrescentam, dentro do próprio lar, a apreensão dos filhos em relação ao futuro profissional e as manifestações cotidianas desse desassossego.
Já que não mais encontram os remédios que lhes eram oferecidos pelo mercado ou pelo Estado como solução aos seus problemas individuais emergentes, as classes médias ganham a percepção de que já não mandam, ou de que já não mais participam da partilha do poder. Acostumadas a atribuir aos políticos a solução dos seus problemas, proclamam, agora, seu descontentamento, distanciando-se deles. Elas já não se vêem espelhadas nos partidos e por isso se instalam num desencanto mais abrangente quanto à política propriamente dita. Isso é justificado, em parte, pela visão de consumidor desabusado que alimentou durante décadas, agravada com a fragmentação pela mídia, sobretudo televisiva, da informação e da interpretação do processo social. A certeza de não mais influir politicamente é fortalecida nas classes médias, levando-as, não raro, a reagir negativamente, isto é, a desejar menos política e menos participação, quando a reação correta poderia e deveria ser exatamente a oposta. (p. 111)"
Milton Santos. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Edição de 2011.
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
COM TUDO ISSO, PRA QUE IMPEACHMENT? Vários via facebook
COM TUDO ISSO, PRA QUE IMPEACHMENT?
texto de Marilda Teles Maracci :
"A proposta do ministro da Fazenda Joaquim Levy para retomada do "crescimento" (Agenda de cooperação legislativa) vai na mesma linha dos eixos apresentados por Renan Calheiros e atinge diretamente indígenas, pobres e meio ambiente (sobre isso veja o post de Andrea Zhouri que compartilho abaixo).
Parece que começa a fazer sentido a crise política (com consequências econômicas) protagonizada pela oposição e grande mídia (crise travestida de direita X "esquerda"-?).
A violação dos direitos indígenas e populações do campo-águas-florestas, o saque ao meio ambiente, já tão agravados até então, parecem ainda insuficientes para o grande capital.
Tais medidas propostas por Levy parecem também sinalizar sentido à mudança de estratégia da Globo. Será que as cortinas desse trágico espetáculo inciado após as eleições começam a se fechar? Na dimensão do real (pós espetáculo) parece que o que se desenha é um saldo muito, muito tenebroso e com significativa licença social produzida-manipulada (manifestações de direita, fascistas, desgaste da cultura crítica etc)... e... sem impeachment!!!???
_____________________________________________________________
<<"Que vergonha! Que tristeza! Para sair da crise governo propõe saquear indígenas, pobres e meio ambiente! São os mesmos a pagar a conta, sempre!! Realmente grave a situação! Vejam alguns pontos da proposta do Levy!!
Revisão e implementação de marco jurídico do setor de mineração, como forma de atrair investimentos produtivos;
Revisão da legislação de licenciamento de investimentos na zona costeira, áreas naturais protegidas e cidades históricas, como forma de incentivar novos investimentos produtivos;
Revisão dos marcos jurídicos que regulam áreas indígenas, como forma de compatibilizá-las com as atividades produtivas;
Estímulo ao desenvolvimento turístico, aproveitando o câmbio favorável, e à realização de megaeventos. Incluir a eliminação de vistos turísticos para mercados estratégicos, aliado à simplificação de licenciamento para construção de equipamentos e infraestrutura turística em cidades históricas, orla marítima e unidades de conservação;
PEC das Obras Estruturantes – estabelecer processo de fast-track para o licenciamento ambiental para obras estruturantes do PAC e dos programas de concessão, com prazos máximos para emissão de licenças. Simplificar procedimentos de licenciamento ambiental, com a consolidação ou codificação da legislação do setor, que é complexa e muito esparsa;">> (por Andréa Zhouri)"
"A proposta do ministro da Fazenda Joaquim Levy para retomada do "crescimento" (Agenda de cooperação legislativa) vai na mesma linha dos eixos apresentados por Renan Calheiros e atinge diretamente indígenas, pobres e meio ambiente (sobre isso veja o post de Andrea Zhouri que compartilho abaixo).
Parece que começa a fazer sentido a crise política (com consequências econômicas) protagonizada pela oposição e grande mídia (crise travestida de direita X "esquerda"-?).
A violação dos direitos indígenas e populações do campo-águas-florestas, o saque ao meio ambiente, já tão agravados até então, parecem ainda insuficientes para o grande capital.
Tais medidas propostas por Levy parecem também sinalizar sentido à mudança de estratégia da Globo. Será que as cortinas desse trágico espetáculo inciado após as eleições começam a se fechar? Na dimensão do real (pós espetáculo) parece que o que se desenha é um saldo muito, muito tenebroso e com significativa licença social produzida-manipulada (manifestações de direita, fascistas, desgaste da cultura crítica etc)... e... sem impeachment!!!???
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<<"Que vergonha! Que tristeza! Para sair da crise governo propõe saquear indígenas, pobres e meio ambiente! São os mesmos a pagar a conta, sempre!! Realmente grave a situação! Vejam alguns pontos da proposta do Levy!!
Revisão e implementação de marco jurídico do setor de mineração, como forma de atrair investimentos produtivos;
Revisão da legislação de licenciamento de investimentos na zona costeira, áreas naturais protegidas e cidades históricas, como forma de incentivar novos investimentos produtivos;
Revisão dos marcos jurídicos que regulam áreas indígenas, como forma de compatibilizá-las com as atividades produtivas;
Estímulo ao desenvolvimento turístico, aproveitando o câmbio favorável, e à realização de megaeventos. Incluir a eliminação de vistos turísticos para mercados estratégicos, aliado à simplificação de licenciamento para construção de equipamentos e infraestrutura turística em cidades históricas, orla marítima e unidades de conservação;
PEC das Obras Estruturantes – estabelecer processo de fast-track para o licenciamento ambiental para obras estruturantes do PAC e dos programas de concessão, com prazos máximos para emissão de licenças. Simplificar procedimentos de licenciamento ambiental, com a consolidação ou codificação da legislação do setor, que é complexa e muito esparsa;">> (por Andréa Zhouri)"
PL 2016 ANTITERRORISMO por Adrianao Pilatti via facebook
"""A gente percebe que as coisas vão muito mal quando coisas bizarras e absurdas começam a acontecer sem causar escândalo, quando o inominável se torna rotina, quando o grotesco se torna corriqueiro. A deslavada utilização do poder dito "público" para fins privados, para a conquista, a rapina e a vingança. As fuzilarias e as matanças cotidianamente renovadas. As meias verdades e as deturpações em bocas vermelhas, azuis, furta-cores e midiáticas. A transformação de monstruosidades em lei.
A Câmara dos Deputados aprovou na tarde desta quarta o texto-base do Substitutivo do relator ao PL 2016, o primeiro mais horrendo que o segundo. Um verdadeiro aleijão jurídico-penal, um manancial de barbaridades contra as liberdades, os ativismos e os movimentos sociais. Uma excrescência digna do Estado Novo ou da ditadura militar-empresarial. Emendas estão sendo votadas neste momento.
O assunto simplesmente não é notícia na impren$a autoproclamadamente tão comprometida com o "Estado de Direito". O assunto não é assunto nas redes nem para "vermelhos" nem para "azuis", não existe no horizonte de suas disputazinhas, ódios e ambições. Enquanto esse ato institucional era votado, sua obtusa autora falava em democracia, soberania popular, legitimidade e outras coisas de que não entende nem respeita. Farsa a que uma claque igualmente farsante ou obtusa aplaudia contra um outro golpe possível, a sua vez reclamado por outra claque pró-autoritária, enquanto a liberticida a quem a primeira claque apoia tinha sua obra jurídico-fecal aprovada pelo mesmo covil que a combate com selvageria. Surreal.
As claques organizadas se preparam para desfilar nos dias 16 e 20. Nenhuma delas protestará contra o PL 2.016. Falarão em democracia, legalidade, direitos, mas silenciarão diante da legislação de exceção que está sendo gestada no ventre da irresponsabilidade. Por mais estranho que pareça, esse conluio entre as gangues de Cunha e Dilma não deixa de fazer sentido, embora num sentido perverso. O ato institucional de Dilma Rousseff encampado pela Câmara terá como alvo aquilo que todos os poderosos realmente temem: as ruas verdadeiramente contestadoras, os movimentos autônomos, os novos ativismos, o direito de resistência contra os podres poderes. É a grande revanche contra 2013, é a grande medida preventiva para que ele não se repita.
Dilma Rousseff, senhoras e senhores deputado(a)s que hoje estão programando esse assassinato em massa das liberdades: não esqueceremos, não perdoaremos, não relevaremos. A apresentação e a aprovação desse projeto são um risco traçado no chão: a partir de agora, onde estiverem aqueles que, por ação ou omissão, produziram esse resultado macabro, não poderão estar os que defendem escrupulosamente as liberdades. Não encham suas bocas hipócritas para falar em liberdade e democracia enquanto apoiarem, por ação ou omissão, esse golpe cruel contra o poder constituinte.
Dá vontade de jogar a toalha. Só que não." Adriano Pilatti via facebook
domingo, 9 de agosto de 2015
OS BANCOS, O RENTISMO, A GLOBO E A CRISE Luiz Oliveira E SilvaConjuntura &
OS BANCOS, O RENTISMO, A GLOBO E A CRISE Luiz Oliveira E SilvaConjuntura & facebook
Trabuco, presidente do Bradesco, hoje na Folha:
"Políticas monetária e fiscal austeras apenas não bastam. A crise política é mais forte que a própria crise econômica. Isso abala a confiança e retarda a retomada. Todos os participantes desse processo –políticos, Executivo, autoridades – têm de pensar grande. Precisamos ter a grandeza de buscar a convergência.
(...)
Uma pesquisa da KPMG desta semana, sobre o humor dos investidores, mostra que o Brasil está entre os três países de preferência, porque os bônus que oferece são concretos para um mundo que está atrás de taxas de retorno. Então, o capital que está investido aqui pode dar um retorno maior e mais seguro que em outros países. Mas precisamos botar isso para funcionar. A pasmaceira tem um custo, e o custo é diluído para toda a sociedade, mesmo para aqueles setores sociais que nada têm a ver com os dissensos que estão acontecendo."
Comentários:
1. O banqueiro quer dizer com isto que o governo federal está fazendo a sua parte com ajuste fiscal e controle de inflação com elevação da taxa de juros, mas o Congresso e a oposição de direita estão atrapalhando.
2. Tudo que os bancos e os rentistas querem é ajuste fiscal e controle de inflação com elevação da taxa de juros, sem sobressaltos.
3. As Organizações Globo são a vanguarda armada do rentismo. Isto ajuda a entender a mudança de posição dos Marinho...
Trabuco, presidente do Bradesco, hoje na Folha:
"Políticas monetária e fiscal austeras apenas não bastam. A crise política é mais forte que a própria crise econômica. Isso abala a confiança e retarda a retomada. Todos os participantes desse processo –políticos, Executivo, autoridades – têm de pensar grande. Precisamos ter a grandeza de buscar a convergência.
(...)
Uma pesquisa da KPMG desta semana, sobre o humor dos investidores, mostra que o Brasil está entre os três países de preferência, porque os bônus que oferece são concretos para um mundo que está atrás de taxas de retorno. Então, o capital que está investido aqui pode dar um retorno maior e mais seguro que em outros países. Mas precisamos botar isso para funcionar. A pasmaceira tem um custo, e o custo é diluído para toda a sociedade, mesmo para aqueles setores sociais que nada têm a ver com os dissensos que estão acontecendo."
Comentários:
1. O banqueiro quer dizer com isto que o governo federal está fazendo a sua parte com ajuste fiscal e controle de inflação com elevação da taxa de juros, mas o Congresso e a oposição de direita estão atrapalhando.
2. Tudo que os bancos e os rentistas querem é ajuste fiscal e controle de inflação com elevação da taxa de juros, sem sobressaltos.
3. As Organizações Globo são a vanguarda armada do rentismo. Isto ajuda a entender a mudança de posição dos Marinho...
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
A TEMPESTADE DE AGOSTO Giuseppe Cocco
A TEMPESTADE DE AGOSTO
O MURO ESTA CAINDO e ninguém sabe o que está atrás dele.
Toda a imprensa hj é atravessada por essa sensação de "fin de régime", do "si salvi chi può".
Inclusive a IMPRENSA ECONOMICA que em geral ñ faz demagogia e olha direto pras variações nas bolsas e nos bolsos: hj é um boletim do front depois da derrota.
Inclusive a IMPRENSA ECONOMICA que em geral ñ faz demagogia e olha direto pras variações nas bolsas e nos bolsos: hj é um boletim do front depois da derrota.
Alguém até grita: "Torni a bordo..."... ma não funciona.
O TRANSATLANTICO ESTA A DERIVA.
O AJUSTE virou rapidamente uma recessão perversa acompanhada de inflação das tarifas de serviços públicos caríssimos e de péssima qualidade.
A operação LAVA-JATO apenas está começando e se anuncia msm como uma "mãos limpas". Multiplicam-se as delações premiadas. É TODO o sistema, o MURO que - pelo visto - está desmoronando.
CONSTERNAÇÃO diante das reputações destruídas que - mesmo sem compartilhar o projeto e a política - muita gente defendeu (eu por exemplo).
DESERTO POLíTICO ocupado por uma justa indignação que - depois de dois anos de irresponsável campanha governista sobre a " onda conservadora", ruma para a direita mesmo.
A ÚLTIMA CARTADA: Mercadante e Temer chamam para A UNIDADE NACIONAL, poucos meses depois da campanha eleitoral onde a violência do marketing foi proporcional à mentira.
Os MOVIMENTOS SOCIAIS ORGANIZADOS chamam para uma contra-manifestação. Dessa vez colocaram para depois, no dia 20. Querem protestar contra a direita (que está no governo) se apoiando em toda a base do governo.
O TRANSATLANTICO ESTA A DERIVA.
O AJUSTE virou rapidamente uma recessão perversa acompanhada de inflação das tarifas de serviços públicos caríssimos e de péssima qualidade.
A operação LAVA-JATO apenas está começando e se anuncia msm como uma "mãos limpas". Multiplicam-se as delações premiadas. É TODO o sistema, o MURO que - pelo visto - está desmoronando.
CONSTERNAÇÃO diante das reputações destruídas que - mesmo sem compartilhar o projeto e a política - muita gente defendeu (eu por exemplo).
DESERTO POLíTICO ocupado por uma justa indignação que - depois de dois anos de irresponsável campanha governista sobre a " onda conservadora", ruma para a direita mesmo.
A ÚLTIMA CARTADA: Mercadante e Temer chamam para A UNIDADE NACIONAL, poucos meses depois da campanha eleitoral onde a violência do marketing foi proporcional à mentira.
Os MOVIMENTOS SOCIAIS ORGANIZADOS chamam para uma contra-manifestação. Dessa vez colocaram para depois, no dia 20. Querem protestar contra a direita (que está no governo) se apoiando em toda a base do governo.
O pano de fundo, um milhão de "colunas" de política e economia.
O GRANDE AUSENTE : A MULTIDÃO de JUNHO DE 2013.
MAS SOMENTE JUNHO PODE RESOLVER A EQUAÇÃO.
MAS SOMENTE JUNHO PODE RESOLVER A EQUAÇÃO.
Mas junho foi desconstruído pelos que agora correm o risco de serem varridos ... e com eles toda a esquerda.
Junho era o que faltava na Argentina e na Venezuela: um movimento de crítica radical das ilusões e corruções neo-desenvolvimentistas que não escutava as sereias das corruções neoliberais.
Junho era o que faltava na Argentina e na Venezuela: um movimento de crítica radical das ilusões e corruções neo-desenvolvimentistas que não escutava as sereias das corruções neoliberais.
Junho virou um ENIGMA, e ninguém fala mais dele.
Mas tudo veio de junho..
Junho é a flor do deserto... agora está em baixo da areia... ñ enxerga o sol ... mas só ela pode nos anunciar uma nova terra... até porque junho não vai voltar.....
Mas tudo veio de junho..
Junho é a flor do deserto... agora está em baixo da areia... ñ enxerga o sol ... mas só ela pode nos anunciar uma nova terra... até porque junho não vai voltar.....
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
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