“O comunismo é criação e reconhecimento de novos modos de
vida comunitários e libertação da singularidade. Comunidade e singularidade não
se opõem. A edificação do mundo novo não opõe os processos de singularização ao
enriquecimento das potencialidades coletivas. (...)”
“O comunismo não é coletivismo cego, redutor, repressivo. É
a expressão singular do devir produtivo de coletividades que não são
redutíveis, ‘relacionáveis’ umas com as outras. E este devir implica ele
próprio um questionamento contínuo, uma defesa, um reforço, uma amplificação,
uma reafirmação permanente desse caráter de singularização. O comunismo, de
qualquer modo, não saberia ser reduzido a uma adesão ideológica, a um simples
contrato jurídico, a um igualitarismo abstrato (...)”. Felix Guattari. Nós
chamamos de comunismo In. Novos espaços da liberdade. (...).
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