MAYDAY-2009*: "NÃO PAGAREMOS PELA CRISE DELES!"
Convocação de primavera
A norma é precarização, trabalho temporário, baixos salários, desemprego.
Arame farpado, uniformes e soldados, que protegem a Europa-fortaleza, excluindo e perseguindo milhares de homens, mulheres e crianças.
Polícias e exércitos estão nas ruas, com suas câmeras e helicópteros.
O controle está por toda parte, leis antiterrorismo são usadas para legitimar a repressão.
A mídia mantém tampado o caldeirão que já começa a ferver e explodir por todos os lados.
Ao mesmo tempo, a mídia faz o que pode para nos convencer a não parar de consumir.
A serpente já está comendo o próprio rabo.
Nossos irmãos e irmãs do sul estão pagando a conta; e nós também pagamos. As espécies de animais que vão sendo extintas indicam o futuro que espera as novas gerações. E, ao mesmo tempo, os bancos jogam pela janela os nossos bilhões...
Vivemos grandes tempos! A crise, a crise, a crise, ouve-se o mesmo refrão por todo o planeta.Que crise?
Os economistas anunciam o fim do neoliberalismo. Depois de anos de NHVA – Não Há Via Alternativa –, agradecemos aos bancos por terem exposto a grande revelação: o dinheiro NÃO É o problema. Tudo é possível. Ou nos escondemos, ou lutamos.
Um novo contrato social, alienação cada vez maior, cada vez mais exploração, cada vez mais precariedade em todos os campos da vida.
Administrar a precariedade não é um desastre.
Viver em precariedade é viver em permanente crise.
A crise DELES só é novidade para ELES.
A crise é uma grande onda: ou você sabe surfar, ou você corre o risco de afogar-se.
Em resumo: nossas lutas acontecem na vida de todos os dias.
Nossas brechas atravessam fronteiras nacionais, contratos sociais e barreiras de gênero.
Nossas batalhas são visíveis. As demandas sociais são evidentes. Ou não?
Falamos à Europa e anunciamos ao mundo: queremos surfar e é nossa vez de surfar a onda.
De 30 de abril a 1º de maio, retomaremos o poder, voltaremos a ter toda nossa criatividade, em nosso ritmo rápido. Nós e todos que queiram vir conosco.
Os bancos estão em toda parte, dominando a vida, mesmo que sejam mortos, não-vivos. O mercado de ações já demonstrou que a queda de uma única carta pode derrubar todo o castelo.
* Para saber mais sobre o movimento MAYDAY-2009, ver: http://www.immigrantsolidarity.org/MayDay2009/
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Convocação de primavera
A norma é precarização, trabalho temporário, baixos salários, desemprego.
Arame farpado, uniformes e soldados, que protegem a Europa-fortaleza, excluindo e perseguindo milhares de homens, mulheres e crianças.
Polícias e exércitos estão nas ruas, com suas câmeras e helicópteros.
O controle está por toda parte, leis antiterrorismo são usadas para legitimar a repressão.
A mídia mantém tampado o caldeirão que já começa a ferver e explodir por todos os lados.
Ao mesmo tempo, a mídia faz o que pode para nos convencer a não parar de consumir.
A serpente já está comendo o próprio rabo.
Nossos irmãos e irmãs do sul estão pagando a conta; e nós também pagamos. As espécies de animais que vão sendo extintas indicam o futuro que espera as novas gerações. E, ao mesmo tempo, os bancos jogam pela janela os nossos bilhões...
Vivemos grandes tempos! A crise, a crise, a crise, ouve-se o mesmo refrão por todo o planeta.Que crise?
Os economistas anunciam o fim do neoliberalismo. Depois de anos de NHVA – Não Há Via Alternativa –, agradecemos aos bancos por terem exposto a grande revelação: o dinheiro NÃO É o problema. Tudo é possível. Ou nos escondemos, ou lutamos.
Um novo contrato social, alienação cada vez maior, cada vez mais exploração, cada vez mais precariedade em todos os campos da vida.
Administrar a precariedade não é um desastre.
Viver em precariedade é viver em permanente crise.
A crise DELES só é novidade para ELES.
A crise é uma grande onda: ou você sabe surfar, ou você corre o risco de afogar-se.
Em resumo: nossas lutas acontecem na vida de todos os dias.
Nossas brechas atravessam fronteiras nacionais, contratos sociais e barreiras de gênero.
Nossas batalhas são visíveis. As demandas sociais são evidentes. Ou não?
Falamos à Europa e anunciamos ao mundo: queremos surfar e é nossa vez de surfar a onda.
De 30 de abril a 1º de maio, retomaremos o poder, voltaremos a ter toda nossa criatividade, em nosso ritmo rápido. Nós e todos que queiram vir conosco.
Os bancos estão em toda parte, dominando a vida, mesmo que sejam mortos, não-vivos. O mercado de ações já demonstrou que a queda de uma única carta pode derrubar todo o castelo.
* Para saber mais sobre o movimento MAYDAY-2009, ver: http://www.immigrantsolidarity.org/MayDay2009/
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