Me responde por favor, eu sou burra, eu não leio a PIG, acho Diogo Mainardi irrelevante, leio Miriam Leitão (respeito, parece que ela pensa antes de falar, e não apenas deixa destilar seus ódios), então me responda como seu tivesse 5 anos e não sei mesmo nada de economia.
Se o Estado fosse encolhido a ponto de ser afogado numa banheira, quem ou o que usaria o dinheiro do povo neste momento para salvar os banqueiros?
Ps: PH Amorim inventou a sigla PIG, bem apropriada para uma agenda jornalística que tenta manipular editando fatos, editando dados, editando falas... prefiro contemplar arte, ler literatura ou blogs de esquerda, são reativos contudo destilam menos veneno e me dão a impressão que eu tenho ainda 20 anos...
E amo o Lula (amor antigo, não vejo problema nenhum dele gostar de lençóis egipcios) e gosto do Obama, mas não confio em político nenhum. No entanto, enquanto o Obama for um viralata ele vai merecer o céu do meu coração...
Intuições de quem não sabe de nada de política, se eu tivesse um filho e ele decidisse ser político profissional ele me mataria de vergonha. Mas porque detesto esta política de partidos e púlpitos, corredores escuros, porque hj não se tem mais adversários mas aliados ou não? O que proximidades com Sarney, Calheiros trazem? Para responder isso nem preciso ser inteligente, a "vida" responde, cria o ambiente propício para profileração de agnetes ruins, traz Collor de volta... Há momentos em que os fins não justicam os meios,,, sempre os meios justificam-se por si, se não ganhar a parada pelo menos esteve em boa companhia...
Eu não sou tão burra a ponto de acreditar que o neoliberalismo acabou, mas que seria mais divertido seria...
Obama não é Lula…
Escrito por Imprensa, postado em 27 de fevereiro de 2009
PH Amorim
Saiu no Financial Times sobre o discurso de Obama, o “Estado da União”, no Congresso, cujo tema foi “a América vai sair dessa ainda mais forte!”:
“O discurso foi mais reaganesco do que uma simples manifestação de otimismo. Reagan mudou o paradigma da política americana ao dizer acabou a era do Estado grande”.
Obama também pretende mudar o paradigma, quando diz “chegou o dia do acerto de contas”, e “está na hora de assumir o controle do futuro”.
Acabou a era do neoliberalismo. Se Pinochet (o dos “Chicago Boys”), Thatcher, Reagan e Fernando Henrique - nessa ordem cronológica e de relevância histórica - merecem ser enterrados no mesmo buraco em que afundou o Muro de Berlim - a imagem é de Arianna Huffington - chegou a vez de o Estado intervir para tirar a economia da crise.
Acabou a Era do Estado Pequeno, diria Reagan. Ou, como diria um reaganesco: precisamos tornar o Estado tão pequeno que seja possível afogá-lo numa banheira …
Obama não saiu do trilho desde que chegou. O que ele faz está lá, na campanha. Ele não lançou nenhuma “Carta aos Brasileiros”, para poder ser engolido pelos neoliberais.
Pesquisa do New York Times e da CBS mostra que a popularidade de Obama está em 77%. A pesquisa do Washington Post e da ABC mostra que a popularidade do Obama está em 68% (maior do que a Reagan, neste momento do mandato). Mas, isso, caro amigo navegante, é porque os americanos não leem o PiG (*).
Porque o PiG (*) e seus colonistas (**) adotaram duas atitudes em relação ao Governo Obama: 1) não levam Obama a sério, como a Miriam Leitão, que acha que ele está mais para bloco sujo do que para escola de samba; ou 2) pintam a crise americana com um alarme e um desespero que não se encontra na imprensa americana.
Na tentativa desesperada de derrubar o presidente Lula, o PiG tentou fazer com que o camarote do Presidente Lula na Sapucaí caísse sob o peso da queda das ações do Citibank.
Em tempo: quem foi ovacionado no Sambódromo de São Paulo foram Zé Pedágio e Gilberto Taxab. Como diz o Conversa Afiada: é mais fácil o Vesgo do Pânico ser Presidente da República do que o Zé Pedágio. E se continuar assim, ele não se re-elege governador de São Paulo. Vai ser o editorialista (de todos os assuntos) da Folha (***)
Em tempo 2: Obama mandou rever todos os contratos de empreiteiros americanos no Iraque. É como se o Zé Pedágio - se fosse o que o PiG diz que ele é - revisse o contrato dos empreiteiros que a abriram a cratera do metrô.
(*)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político - o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) colonistas. Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(***)Já estava na hora de a Folha tirar os cães de guarda do armário e confessar que foi “Cão de Guarda” do regime militar. Instigado pelo Azenha - clique aqui para ir ao Viomundo - acabei de ler o excelente livro “Cães de Guarda - jornalistas e censores do AI-5 à Constituição de 1989″, de Beatriz Kushnir, Boitempo Editorial, que trata das relações especiais da Folha (e a Folha da Tarde) com a repressão dos anos militares. Octavio Frias Filho, publisher da Folha (da Tarde), não quis dar entrevista a Kushnir.
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